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terça-feira, 10 de maio de 2016

Fwd: Os prazos da política e o mundo real


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: O Antagonista <newsletter@oantagonista.com>
Data: 9 de maio de 2016 19:15
Assunto: Os prazos da política e o mundo real
Para: "marceloferreira33@gmail.com" <marceloferreira33@gmail.com>


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09 de Maio de 2016

Os prazos da política e o mundo real  

Por Mario Sabino

Essa vigarice de Waldir Maranhão e José Eduardo Cardozo, de tentar anular o impeachment na Câmara, ultrapassou os limites mesmo para Renan Calheiros, que a ignorou e deu prosseguimento ao processo no Senado. Final feliz? Sim. Mas não inteiramente.

O presidente da Câmara "anulou" o impeachment de manhã e o presidente do Senado só desfez a "anulação" no final da tarde. Tempo suficiente para o mercado entrar em parafuso, com dólar subindo e Bolsa despencando. Por quê? Porque o fim de semana das excelências brasilienses só termina na metade de segunda-feira. 

Temos também um problema de prazos, senhoras e senhores. 

Parem para pensar: se o Senado aprovar o relatório de Antonio Anastasia, Dilma Rousseff poderá ficar afastada por 180 dias, até ser impedida definitivamente. Ou seja, seis meses em que Michel Temer, oficialmente, será presidente interino. Ah, mas, uma vez saída, ela não voltará mais e... Não? Na Constituição, está escrito que, se o julgamento não for concluído em meio ano, o presidente volta ao Planalto, "sem prejuízo do regular prosseguimento do processo". Ou seja, Dilma Rousseff não só tem chance, ainda que mínima, de reocupar o cargo contra o qual atentou, como a espada da Justiça continuará sobre a sua cabeça.

Sobre as nossas.

Deixando de lado o incomensurável problema dessa gentinha que somos obrigados a engolir como representantes do povo, o fato é que os prazos da política brasileira -- informais e formais -- estão longe de corresponder ao mundo real. Quanto dinheiro o país perdeu hoje, porque o Senado demorou a dar uma resposta à vigarice de Waldir Maranhão e José Eduardo Cardozo? Como dá para ter segurança jurídica, essencial para os negócios, quando um presidente com poderes monárquicos pode voltar passados 180 dias do seu afastamento, sem perder a condição de réu?

Precisamos ser mais rápidos nas decisões políticas. Trabalhem de segunda a sexta, deputados e senadores. E reescrevam pelo menos os artigos da Constituição que tratam do impeachment. Seis meses é muito.

 

Acabou a piada, Maranhão

Renan Calheiros disse que seguirá fielmente a Constituição e o precedente do impeachment de Collor, no qual a comunicação ao Senado foi feito por ofício, não por resolução da Câmara. Também afirmou que não poderia julgar a forma como os deputados manifestaram-se livremente em plenário, quando votaram pela admissibilidade do impeachment... [veja o texto completo]

 

Anulação foi escrita por JEC

A Veja.como publicou que "Waldir Maranhão foi visto na manhã desta segunda-feira na sede da Advocacia-Geral da União. Antes de decidir anular a sessão plenária que aprovou o impeachment e autorizou o Senado a processar e julgar a presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade, ele não pediu auxílio à consultoria legislativa da Câmara - a Secretaria Geral da Mesa Diretora também não tinha conhecimento dos termos da decisão, divulgada à imprensa por meio de nota"... [leia na íntegra]

- A indecência nascida de um absurdo
- Abuso de poder do vigarista chicaneiro

 

Maranhão tramou golpe com JEC

O Antagonista soube que Waldir Maranhão esteve reunido com José Eduardo Cardozo, ontem à noite, até 1h da manhã. O golpe foi tramado com o AGU.

- O papel de Cunha

 

Os esqueletos de Mantega

A coluna do Estadão informa que a PF cumpre 15 mandados de busca e apreensão e 15 conduções coercitivas. "Em e-mails interceptados pela Zelotes, o empresário Victor Sandri menciona o nome de Guido Mantega em conversas com o então conselheiro do CARF Valmar Menezes..." [leia na íntegra]

Veja também: Crimes, crimes e mais crimes
- Mantega no camburão

 

Preso pela Zelotes ou pela Lava Jato?

Guido Mantega foi um dos arrecadadores de Dilma Rousseff. Ele vai ser preso pela Lava Jato. Se você não leu O Antagonista deste sábado, leia aqui: É um míssil atômico. Leiam o que publicou o Globo, repercutindo uma reportagem a ser publicada pela Folha: "Marcelo Odebrecht disse a procuradores da Operação Lava-Jato que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega e o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, cobraram doações de empresários..." [veja o texto completo]

 
 

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Quase 300 ministros desde FHC

O Globo publicou uma conta do cientista político Leonardo Avritzer; "Em seus dois mandatos, Fernando Henrique Cardoso teve 96 ministros de oito partidos. Os dois governos Lula foram além: 103 ministros de nove siglas. E Dilma Rousseff, mesmo em menor tempo — um mandato, mais três meses do segundo governo —, também somou mais de 90 titulares de ministérios"... [veja mais]

- Diminuir sem reduzir

 

PT teve de engolir Dilma

O senador petista Humberto Costa, em sua entrevista à Folha de S. Paulo, atacou sobretudo Dilma Rousseff: "Dilma é uma pessoa que tem uma dificuldade de dialogar, de ouvir, é o perfil dela, com todo o respeito. Ela não se adaptou a um modo de fazer política que existe no Brasil… Tem algumas coisas que são simbólicas na política..." [veja mais]

- PT sem candidato

 

Quem precisa de Marcelo Odebrecht?

A Lava Jato já tem todos os elementos para condenar Lula. Ele será condenado pelo sítio, pelo triplex e pelo suborno a Nestor Cerveró. Ele será condenado também como chefe do petrolão. Há tantas provas contra ele que os procuradores estão descartando novas delações... [leia mais]

 

Pimentel achincalha STJ mais uma vez

Fernando Pimentel, depois de dar uma secretaria à sua mulher para impedir sua prisão, agora pretende dar outra secretaria a Mauro Borges, seu comparsa no ministério do Desenvolvimento. Diz a Época: "Se assumir secretaria no governo estadual, conforme deseja Pimentel, Borges ganhará foro privilegiado... [leia mais]

 

Esqueletos da Caixa

A Caixa teve uma queda de 45,9% no lucro do primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. Já dissemos que a Caixa é um dos maiores buracos negros da era petista. E o que pretendem fazer Henrique Meirelles e Michel Temer? Colocar Gilberto Occhi, ex-ministro de Dilma Rousseff, no lugar de Miriam Belchior... [leia na íntegra]

- Os esqueletos de Dilma

 

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