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segunda-feira, 16 de março de 2015

Fwd: Coturno Noturno


---------- Mensagem encaminhada ----------
De: Blog do Coronel <noreply+feedproxy@google.com>
Data: 16 de março de 2015 13:17
Assunto: Coturno Noturno
Para: mferreira1955@uol.com.br


Coturno Noturno


Dilma transforma Brasil em piada lá fora.

Posted: 16 Mar 2015 08:31 AM PDT

Nosso país foi motivo de chacota no Last Week Tonight, com John Oliver, que passa na HBO dos EUA e Canadá. O panelaço da semana passada, contra a presidente do Brasil, foi destaque no programa. Os americanos e canadenses rolaram de rir do inusitado que é ter uma presidente como Dilma Rousseff. Mas a síntese do programa está perfeita.

Braço de José Dirceu na Petrobras volta à cadeia depois de desviar R$ 68 milhões.

Posted: 16 Mar 2015 07:44 AM PDT

(O Globo) Voltou a ser preso na manhã desta segunda-feira o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque. A prisão faz parte da 10ª fase da Operação Lava-Jato da Polícia Federal, que cumpre 18 mandados e foi batizada de "Que país é esse?". A ação conta com 40 policiais no Rio e São Paulo. Desse total, quatro mandados são de prisão temporária e outros 12 de busca e apreensão. Os crimes investigados nesta etapa são associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação.

Duque foi preso em sua casa, na Barra da Tijuca, e não ofereceu resistência. O empresário paulista de origem libanesa Adir Assad, ligado à construtora Delta e investigado na CPI do Cachoeira, também foi preso, em São Paulo. As prisões de Duque e Assad são preventivas, e os detidos serão levados para o Paraná. Segundo a PF, eles ficarão na sede da Superintendência à disposição da Justiça Federal de Curitiba.

Entre outros presos está Lucélio Goes, filho do consultor Mário Goes, também investigado na operação. Dario Teixeira e Sonia Branco, considerados laranjas de Assad, também tiveram prisão temporária decretada. Assad ainda está em São Paulo, e a PF realiza buscas no escritório dele. Ele deve embarcar por volta das 11h para Curitiba.

De acordo com a advogado de Duque, Alexandre Lopes, o ex-diretor da Petrobras ainda permaencia em casa por volta das 8h junto a agentes da Polícia Federal. O advogado disse ainda não ter tido acesso ao processo. Ele disse ter estranhado o pedido. - Há uma decisão do Supremo por ter colocado em liberdade. É preciso checar se o juiz sabe dessa decisão para ter solicitado a prisão - disse ao GLOBO.

Com a nova prisão, Duque se junta a outros dois ex-diretores da Petrobras que já estão na cadeia: Paulo Roberto Costa, que fez acordo de delação premiada, e Nestor Cerveró. Os três foram dirigentes da estatal quando Dilma Rousseff era presidente do Conselho de Administração. Convocado a prestar depoimento na CPI da Petrobras, na próxima quinta-feira, Duque é obrigado a comparecer. 

Na última sessão da comissão, na terça-feira passada, o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco reafirmou que ele próprio, Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari, recebiam recursos do esquema de propina da Petrobras. Eles eram os "protagonistas", como disse o próprio Barusco. — O mecanismo envolvia representante da empresa, próprio empresários, eu, Duque e João Vaccari, são protagonistas — afirmou, observando, no entanto, que não sabe como Vaccari recebia esses recursos, se eram depositados no exterior, se iam direto para o PT como doações ou se eram entregues em espécie. 

20 MILHÕES DE EUROS EM CONTAS SECRETAS
A prisão de Duque foi determinada pelo juiz Sérgio Moro. A decisão foi baseada após uma investigação do Ministério Público ter constatado que o ex-diretor da estatal tinha contas secretas na Suíça, no valor de 20 milhões de euros (R$ 68 milhões), esvaziadas posteriormente, e transferidas para o Principado de Mônaco. O dinheiro está bloqueado pelas autoridades europeias por não ter sido declarado à Receita Federal. Ele chegou a ficar preso por 20 dias, em novembro do ano passado, na sétima fase da Lava-Jato. O nome de batismo da operação - "Que país é essse?" - foi justificada por conta da frase dita por Duque na primeira vez que foi preso em casa.

No dia 3 de dezembro, ao julgar habeas corpus apresentado pela defesa de Duque, Zavascki concedeu a liminar. Explicou que o simples fato de o suspeito ter dinheiro no exterior não significa que ele vai fugir. O ministro acrescentou que, para citar qualquer risco de fuga, o juiz precisa apontar elementos concretos comprovando esse fato – algo que Moro não teria feito no decreto de prisão.

No dia 10 de fevereiro, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por três votos a zero, que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque continuaria em liberdade. Nesta segunda-feira, o Ministério Público Federal apresenta às 15h a primeira denúncia contra Duque. Ele é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia está baseada nos depoimentos do delator Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços. Ele admitiu à força-tarefa que recebeu propina em 87 obras da Petrobras para ele, Duque e para o PT. Barusco disse que as empreiteiras pagaram de R$ 150 a R$ 200 milhões ao partido.

Assad é suspeito de ser um dos principais operadores financeiro responsável por depósitos, transferências e saques de bilhões de reais que abasteciam o esquema de corrupção instalado na Petrobras. A quebra do sigilo bancário das empresas do doleiro Alberto Youssef e do ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, a PF descobriu pelo menos cinco das 19 empresas que serviriam de fachada de Assad – Soterra Terraplenagem, Legend Engenheiros Associados, JSM Engenharia, Rock Star Marketing e SM Terraplanagem. 

De acordo com as investigações, cerca de R$ 65 milhões foran desviados através dessas empresas, entre 2009 e 2011. A PF descobriu ainda que parte dos repasses feitos pelas empresas de Assad tinham como destino as consultorias de fachada de Youssef, que abastecia políticos ligados ao PP e a diretoria de Abastecimento.

Adir Assad é acusado de participar do desvio de recursos da empreiteira Delta, de Fernando Cavendish, recebeu R$ 1 bilhão de 134 empresas entre 2006 e 2013, a maioria do ramo da construção. Assad controlaria uma série de empresas de engenharia e de terraplanagem de fachada para recolher o dinheiro que, supostamente, seria distribuído em propinas para funcionários públicos e caixa dois de partidos e políticos. Segundo reportagem da revista "Veja", Assad ficaria com 10% dessa arrecadação.

Ontem, os políticos foram poupados pelo povo e massacrados pelo PT e por Dilma.

Posted: 16 Mar 2015 02:20 AM PDT

As manifestações de ontem, que reuniram mais de dois milhões de pessoas nas ruas de todo o Brasil, atacaram Lula, Dilma e o PT. O tema corrupção, abordado de forma ampla, não foi dirigido diretamente aos políticos, nem quando os manifestantes lotaram o gramado em frente ao Congresso Nacional. Citaram Renan Calheiros ou Eduardo Cunha? Não. Mas citaram Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, ministros do STF que, segundo os manifestantes, tem uma ligação além do desejável com o governo petista. Os políticos foram poupados pelo povo.

À noite, ao contrário, Dilma Rousseff, sitiada e assustada, mandou os seus ministros jogar a culpa de todas as mazelas para cima dos políticos. Atirou para cima de deputados e senadores a responsabilidade pela corrupção, tendo em vista o financiamento privado de campanhas. Ficou muito nítido no discurso de José Eduardo Cardozo, da Justiça, e Miguel Rossetto, da Secretaria da Presidência. A culpa é dos políticos e por isso o caminho para acabar com a corrupção começa pela reforma política. Para eles, a corrupção não está dentro do Governo, mas sim no Congresso Nacional. Como se o PT não fosse o partido que instalou uma verdadeira quadrilha que extorque empresas privadas e empresas públicas há 12 anos, para sustentar os mensalões e petrolões.

A partir de hoje, o Congresso Nacional tem a obrigação de retribuir esta espécie de trégua que o povo concedeu aos políticos no dia de ontem não aceitando as artimanhas do PT, que só tem um objetivo: salvar a própria pele, dando sustentação a um governo desesperado e falido. Que as investigações na CPI da Petrobras sejam sérias. Que as reformas de qualquer natureza sejam conduzidas pelo Legislativo. Que o Congresso Nacional assuma o comando deste país desgovernado. Façam isso ou o próximo protesto, que terá proporções ainda maiores, será contra deputados e senadores, sem exceção.

"15 do Basta!": dois milhões vão às ruas e Dilma ainda ganha panelaço durante entrevista de ministros.

Posted: 16 Mar 2015 01:55 AM PDT

(O Globo) Mais de 2 milhões de pessoas, segundo estimativas da Polícia Militar (PM), participaram de protestos neste domingo contra a administração da presidente Dilma Rousseff e pelo combate à corrupção. As manifestações acontecem em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal. Ao todo, manifestantes foram às ruas em 147 cidades.  

Jornais e sites estrangeiros noticiaram as manifestações, que também aconteceram fora do país: em Nova York, cerca de 100 pessoas estiveram na Union Square e em Paris, 20 pessoas se encontraram na praça da Reine Astrid, a poucos metros da embaixada brasileira. 

Pouco antes das 19h, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência) foram designados pela presidente Dilma Rousseff a darem uma entrevista coletiva para fazer uma avaliação das manifestações e anunciaram um pacote anticorrupção "em breve". Durante pronunciamento de ministro, moradores de várias cidades brasileiras fizeram panelaços.

O verde e amarelo deu o tom dos protestos, com manifestantes vestindo camisetas da seleção e carregando a bandeira brasileira. Por todo o país, se viu faixas pedindo o fim da corrupção, o impeachment da presidente Dilma e até mesmo a intervenção das Forças Armadas, mas de maneira geral o público gritava palavras de ordem contra a situação política e econômica do país. Em vários momentos eles cantaram o Hino Nacional. 

Apenas em São Paulo, um milhão de manifestantes fecharam a Avenida Paulista, segundo números da Polícia Militar às 15h05m. Foi o maior do país. Muitos manifestantes seguraram bandeiras, vuvuzelas, cartazes e faixas de repúdio à corrupção com as palavras "Basta", "Vem pra Rua", "Fora Dilma", "Vamos dar um basta nisso". Alguns usavam nariz de palhaço. O ato seguiu pacífico, reunindo jovens, idosos e famílias com crianças. Uma manifestante chegou a fazer topless e chamou atenção no meio da multidão. A PM informou que ao menos 24 pessoas foram detidas durante o protesto na cidade.
No Rio, cerca de 25 mil pessoas, segundo a PM, e 100 mil, de acordo com os organizadores, tomaram a Praia de Copacabana, na Zona Sul, para protestar contra o governo, nesta manhã. Cerca de 800 policiais militares fizeram o policiamento da orla do bairro. Os integrantes do protesto levavam cartazes em apoio ao juiz Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Lava-Jato.

O trânsito foi totalmente impedido na Avenida Atlântica. Algumas agências bancárias colocaram tapumes por precaução, alguns comerciantes também fecharam suas lojas. Em Niterói, um grupo de 300 manifestantes também participou de uma passeata na Praia de Icaraí. No interior do estado, a cidade de Volta Redonda também foi palco de um protesto.

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que participou do ato no Rio, foi impedido de subir em um carro de som. O político havia sido convidado por um dos líderes do movimento a falar no microfone, mas foi vaiado pelos manifestantes. — Eu disse que não queria falar, mas eles insistiram. Não posso ser unanimidade — afirmou o deputado, que apesar da vaia, foi tietado e fez selfies com manifestantes. 

Durante o protesto, um homem de 56 anos, morador de Copacabana, afirmou ter sido agredido com socos por manifestantes. Sergio Moura, que é fiscal da Fazenda, passeava com seu cachorro quando disse aos participantes do ato que fossem fazer protesto em Miami. Moura, que é filiado ao PSOL, só conseguiu sair do local após ser escoltado pela Polícia Militar.

— Na verdade, o que estão tentando fazer é criar condições para um golpe militar. Não estão defendendo a democracia coisa nenhuma— disse Moura. Um petroleiro também precisou de escolta para sair do ato, após ser hostilizado por defender a Petrobras e o Governo Federal.
Em Brasília, logo no início da manhã, as pessoas já se concentravam em frente ao Museu da República. Antes de chegarem ao local, os manifestantes eram revistados pela Polícia Militar. Às 10h30m, iniciaram uma caminhada em direção ao Congresso Nacional. De acordo a PM, cerca de 45 mil pessoas participaram do ato. Para os organizadores, esse número chegou a 150 mil. Boa parte da manifestação ocorreu em frente ao Congresso. Um grupo entrou dentro do espelho d'água e começou a balançar uma faixa verde e amarela. Outras pessoas carregavam cartazes com frases como "chega de tanto roubo" e "queremos o Brasil livre da corrupção". A PM fez um cordão de isolamento no local e a manifestação seguiu pacífica.

Apesar de alguns dos presentes pedirem o impeachment da presidente, o coordenador do movimento "Limpa Brasil" e um dos principais organizadores da manifestação, Paulo Pagani, diz ser contra essa pauta: — Não somos a favor (do impeachment). Agora o momento é de eles reavaliem os valores que eles perderam, como ética, como respeito, e principalmente cuidar da coisa pública, que é pra isso que eles foram eleitos — afirmou. 

Uma jaula foi montada durante a concentração para colocar as fotos e os nomes dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento nas denúncias da Operação Lava-Jato. O juiz Sérgio Moro e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram homenageados pelos manifestantes, que afirmaram que eles mereciam ser lembrados pela coragem que tiveram de denunciar os escândalos de corrupção na Petrobras. Alguns ministros do STF, porém, não foram poupados das críticas. Do alto de um dos trios elétricos, organizadores gritaram palavras de ordem contra Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

O trânsito na Esplanada dos Ministérios foi bloqueado, assim como as ruas laterais que dão acesso ao Palácio do Planalto. Por volta das 13h, os organizadores do evento distribuíram três mil rosas brancas, que foram deixadas no espelho d'água. Alguns manifestantes entregaram as flores para os policiais. A manifestação se dispersou e as pessoas começaram a voltar para a Rodoviária do Plano Piloto, onde cantaram mais uma vez o Hino Nacional e encerraram o protesto.

Em Belo Horizonte, a Praça da Liberdade, tradicional ponto na Zona Sul da cidade, foi tomada por milhares de manifestantes na manhã deste domingo. Segundo estimativas da PM, cerca de 24 mil pessoas estiveram no local para reivindicações, contra 40 mil segundo os organizadores. Em um movimento pacífico, com perfil familiar, o ato começou a ganhar grandes proporções a partir das 10h. Apoiados por um carro de som, além de pandeiros, apitos e buzinas, palavras de ordem foram entoadas diversas vezes, como "Fora, PT", "Fora, Dilma", e "1, 2, 3, 4, 5 mil, ou para a roubalheira, ou paramos o Brasil". Também foram tocadas canções, como "Que País é Esse", do Legião Urbana, e o Hino Nacional.

— O movimento está muito bacana, quando que essas pessoas sairíam de casa no domingo de manhã para protestar por um Brasil melhor? Lutamos pelo fim da corrupção e, consequentemente, da Dilma. Se for preciso, já temos argumentos para impeachment, baseado no dolo, na responsabilidade por esses escândalos. Mesmo assim, nenhum partido nos representa, precisaríamos de uma grande reforma política, mas não neste momento — afirmou um dos líderes do ato, o empresário Paulo De Mingo.

A Polícia Militar estima em 8 mil pessoas o número de manifestantes que estiveram presentes na praia de Boa Viagem, cartão postal do Recife. O grupo caminhou por pouco mais de um quilômetro. Na manifestação em defesa de Dilma e da Petrobras, ocorrida dois dias antes, no Centro da cidade, a PM informou que foram 1.500 presentes. Os manifestantes cantaram o Hino Nacional e de Pernambuco. Três trios elétricos foram colocados na avenida, que por mais de uma década foi palco do carnaval fora de época Recifolia. Diferentemente do axé daquela época, a trilha sonora tinha "Indignação", do Skank e "Caminhando", de Geraldo Vandré, considerada um hino das manifestações petistas de outrora.

Em São Luís, no Maranhão, aproximadamente 3 mil pessoas, segundo estimativa da PM, participaram dos protestos. Os organizadores calcularam 4 mil pessoas no ato. A concentração começou às 9h, na praia de São Marcos, na orla da avenida Litorânea. Às 10h30m, os manifestantes começaram a passeata de 6 quilômetros em direção à lagoa da Jansen, no bairro São Francisco, ocupando apenas uma das pistas da Litorânea até chegar à praia da Ponta d'Areia e à Lagoa, onde os manifestantes se dispersaram, pouco depois das 12h.

O "Fora Dilma", em Belém, reuniu mais de 10 mil pessoas. Servidores públicos, empresários, maçons e estudantes participaram do ato. Sindicatos também aproveitaram para cobrar melhores condições de trabalho, controle da inflação e dos impostos. Tudo isso motivou mais de três horas de manifestação pelas ruas do centro da capital paraense. Panelaços, apitaços, vaias e cartazes criticavam o governo e a corrupção. davam a diversidade de ideologias e interesses. Havia apoios isolados à volta do regime militar.

Centenas de pessoas protestaram no Farol da Barra, em Salvador. A concentração no local começou por volta das 9 horas, e os manifestantes seguiram em direção à estátua do Cristo, em Ondina. A PM estima que cerca de 4 mil pessoas estejam no evento. Já os organizadores acreditam que foram 5 mil. 

Em Vitória, no Espírito Santo, o protesto reuniu 100 mil pessoas, de acordo com a secretaria estadual.
de segurança pública do Estado. Já em Natal 5.500 pessoas segundo contagem da PM. Três mil e 800 pessoas, segundo os organizadores, e 3 mil, segundo a PM participaram da manifestação no Piauí. Os manifestantes fizeram o enterro de um boneco. de Dilma Rousseff.

No Rio Grande do Sul, a concentração começou no Parque Moinhos de Vento, um reduto de classe média alta da cidade, e percorreu várias ruas centrais até chegar ao Parque da Redenção. Segundo os organizadores, entre 50 mil e 60 mil pessoas marcharam contra o governo pelas ruas de Porto Alegre. O Centro de Comando Integrado (Ceic) estimou o público em 30 mil pessoas. A Brigada Militar (BM), entretanto, avaliou que o público envolvido na manifestação superou as 100 mil pessoas.
Em várias cidades do interior do Rio Grande do Sul também houve manifestações. 

Em Novo Hamburgo, na região metropolitana, cerca de 10 mil pessoas segundo os organizadores e 2 mil de acordo com a BM interromperam o trânsito da BR 116 por quase uma hora no final da tarde. O congestionamento chegou a 3 quilômetros. Em Caxias do Sul, o protesto reuniu cerca de 60 mil pessoas. Em Santa Maria, 5 mil manifestantes marcharam pelas principais ruas da cidade para protestar contra o governo e pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

O protesto em Campo Grande (MS) reuniu 10 mil pessoas e em foram 12 mil, segundo dados da PM.

Aécio: silêncio de Dilma é sinal de covardia.

Posted: 16 Mar 2015 01:41 AM PDT

Abaixo, entrevista concedida por Aécio Neves, presidente do PSDB, ao blogueiro Josias de Souza:

— O que achou da reação do governo às manifestações deste domingo? Achei inacreditável. Estão a anos-luz de distância do que está acontecendo no Brasil. A declaração simplista do ministro Miguel Rossetto de que só adversários do governo foram às ruas mostra um distanciamento da realidade. Eles não conseguem perceber o mau humor crescente da sociedade. É como se ele dissessem: 'os nossos eleitores estão lá, recebendo o Bolsa Família. Está tudo bem com eles. Isso não vai acabar bem. O ministro José Eduardo Cardozo repete o mesmo discurso da campanha: 'Ah, vamos lançar um pacote de projetos contra a corrupção'. Como se alguém ainda pudesse acreditar nisso. Fala de reforma política como se fosse uma panaceia. Vem com o discurso hipócrita de acabar com o financiamento privado de campanha.

— Por que acha o discurso hipócrita? No ano passado, na campanha eleitoral, ninguém recebeu tanto recurso como o PT. No ano anterior, 2013, em que não houve eleições, eles arrecadaram R$ 70 milhões. Nós arrecadamos R$ 2 milhões. De uma hora pra outra eles vêm dizer que isso não faz bem. Estão no poder há 12 anos. Ninguém se beneficiou tanto do financiamento privado quanto eles. Numa hora dessas, os ministros não eram as pessoas mais indicadas para falar.

— Acha que a presidente Dilma deveria se manifestar? O silêncio da presidente Dilma é um sinal de covardia. Ela perde oportunidades sucessivas. Era hora de olhar no olho das pessoas e fazer um mea culpa. É muita falta de coragem. Os estadistas precisam ter coragem, sobretudo nos momentos mais difíceis.

— O ministro Cardozo disse que o governo busca o diálogo. Inclusive com a oposição. Acha possível? Não vejo sinceridade nessa manifestação. As palavras precisam ser acompanhadas de atos e gestos. E isso não existe. A manifestação dos ministros continua sendo presunçosa, acima do bem e do mal. Não admitem os próprios equívocos. Como dialogar com uma presidente que vai à televisão para dizer que a culpa pelas medidas que ela está tomando é da crise internacional e da seca? A presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros.

— O que precisaria acontecer para que a oposição sentasse à mesa com o governo? Em primeiro lugar, seria preciso que a presidente fizesse um mea culpa. Algo verdadeiro, real, convincente. Não é para convencer a mim. Ela precisa falar para os brasileiros, para os 60% que, segundo o Datafolha, acham que ela mentiu na campanha presidencial. Depois, seria necessário ter uma agenda corajosa, do interesse do país. Não pode ser uma agenda do interesse apenas do PT. O governo não tem essa agenda.

— O governo não tem uma agenda econômica? Eles não têm agenda nem na área econômica. Esse ajuste fiscal é uma coisa absolutamente tímida, não vai nos levar a lugar nenhum. De um lado, aumenta impostos. De outro, suprime direitos. Não há uma agenda estruturante. Insisto: não vejo sinceridade nessa alegada disposição o diálogo. Não creio que eles queiram uma conversa franca, em favor do país. O que eles querem é criar um ambiente menos desfavorável no momento em que o governo está nas cordas. Sem sinceridade, não temos como participar disso.

— A primeira vez que a presidente Dilma falou em diálogo foi no dia da abertura das urnas do segundo turno. Acha que ela foi insincera já naquele instante? Na política, o simbolismo tem certa importância. Nesse dia, 20 minutos depois de oficializado o resultado das urnas, liguei para a presidente. Eu a cumprimentei pelo resultado e disse: sua grande tarefa é unir o país. Nessa hora, dei uma sinalização. Ao discursar, ela sequer citou o telefonema. Isso é uma coisa tradicional em qualquer parte do mundo. Teria sido bom para ela. São essas pequenas coisas que denunciam as reais intenções. Ela falou em diálogo no discurso e não dialogou com ninguém. Montou um governo medíocre, repetindo as piores práticas, sem levar em conta a meritocracia, a competência.

— Por que decidiu não comparecer às manifestações? Primeiro, preciso dizer que ficamos muito satisfeitos com o fato de ter caído por terra a conversa de que os protestos eram articulados por nós. No dia do primeiro panelaço, eles ensaiaram o discurso de que tudo se resumia a uma reação partidária. A pressão para que eu fosse era enorme. Refleti muito sobre isso. E achei que não deveria passar a impressão de que estávamos nos apropriando de algo que não tinha sido organizado por nós. E não queria validar o discurso do governo de que tudo se resume a um terceiro turno. Ficou muito claro que não foi uma manifestação de partidos políticos. Foi uma iniciativa da sociedade. Os protagonistas não éramos nós.

— Embora a presidente Dilma tenha sido o principal alvo da manifestação, não receia que esse movimento, de aparência apartidária, esconda uma aversão a todos os políticos, como na jornada de 2013? Ando muito pela rua. É impressionante o que está acontecendo. Posso estar enganado, mas creio que teria sido muito bem recebido nas manifestações. Meu sentimento é esse. Chega um momento que os protestos precisam de lideranças que lhes dêem voz. Esse sentimento de repulsa à presidente e ao governo dela precisa ser canalizado para algumas ações. E quem tem musculatura política somos nós. Digo isso com tranquilidade. Acho que é bom para o Brasil que seja o PSDB, porque todos sabem que não somos incendiários. Imagine se fosse o inverso, com o PT na oposição. O que estaria acontecendo hoje no Brasil? Quem não se lembra do Fora FHC? Temos que ter todas as cautelas. Mas há uma certa expectativa das pessoas de que exista um canal que expresse esse sentimento. Um movimento desse tamanho não pode ficar por isso mesmo.

— O que muda na estratégia da oposição? Nesta terça-feira vamos fazer uma avaliação maior. Quero ouvir os principais líderes de oposição. Já liguei para alguns. Gente do PPS, do DEM, PSB, do PDT e até do PMDB. Quero ver de que forma podemos dar um passo à frente.

— Qual seria esse passo à frente? Precisamos definir qual é a nossa agenda. Faremos isso a partir do que as pessoas estão cobrando. Se o governo não se mexe, agimos nós. Vamos construir três ou quatro propostas consensuais. Precisamos vocalizar politicamente essa contestação ao governo. Isso nos revigora.

— Na época do mensalão, havia o mesmo sentimento. E nada mudou. Por que acha que agora será diferente? Na época do mensalão, avaliávamos que a situação era muito grave. Mas o Lula tinha um pedaço grande do país com ele. Concluímos que não seria bom para o país uma ruptura. Agora, depois de 12 anos de governos do PT, é a primeira vez que eles encontram uma oposição conectada com o sentimento das ruas. Isso é algo que eles não tinham enfrentado ainda.

— Acha que a polarização PT X PSDB vai se manter? A eleição passada começou com um discurso muito sedutor de terceira via. Foi feito pelo Eduardo Campos e, depois, encampado pela Marina Silva. Dizia-se que estavam todos cansados dessa polarização PSDB-PT. E havia mesmo um certo cansaço. Foi uma boa tentativa, uma estratégia válida. Mas o imponderável fez com que a eleição terminasse mais polarizada do que nunca. O PSDB voltou a ser a alternativa real ao que está aí. Isso ficou até mais forte do que em eleições passadas. Quem olha para o PT e não vê futuro se vira para o nosso lado. Vivemos um momento de reorganização e fortalecimento da oposição em torno do PSDB. Há movimentos nas franjas dos partidos governistas. Alguns envolvem gente que já esteve conosco no ano passado. Gente como o governador Pedro Taques (MT), do PDT. Um pedaço saudável do PP, especialmente o gaúcho, personificado na senadora Ana Amélia. Pedaços do PMDB, como os senadores Ricardo Ferraço (ES) e Luiz Henrique (SC). Há uma robustez maior do nosso campo.

— Dilma Rousseff concluirá o mandato? É cedo para dizer. De minha parte, tenho tido muita cautela. Por isso decidi nem comparecer às manifestações. Não quis dar margem a nenhum tipo de especulação. Hoje, nossa preocupação é a de construir nesse campo da oposição uma agenda nova para o país. A presidente Dilma se complica sozinha. Hoje, ela é refém do Renan Calheiros e do Eduardo Cunha [presidentes do Senado e da Câmara].

PM de São Paulo desqualifica Datafolha e comprova cerca de 1 milhão de pessoas na manifestação de São Paulo.

Posted: 15 Mar 2015 07:13 PM PDT

O Datafolha, vergonhosamente, estimou em 210 mil pessoas o mar humano que se concentrou no centro de São Paulo, sem metodologia alguma. A PM calculou 1 milhão de pessoas e reafirmou o número. Vejam a nota da corporação: 

A Polícia Militar, a respeito da grande manifestação popular realizada nesta data (15/03), na região da Avenida Paulista, ratifica suas estimativas de público em aproximadamente 1 milhão de pessoas, de acordo com a aplicação de sua ferramenta tecnológica "COPOM ON-LINE", que utiliza recursos de mapas e georreferenciamento, baseadas nas imagens aéreas colhidas por um dos helicópteros Águias, determinando a extensão principal da manifestação, bem como, a ocupação das ruas adjacentes adotando como parâmetro de cálculo, naquele momento, de 5 pessoas por metro quadrado.

A estimativa, apurada por volta de 15h40min, considerou a extensão da Avenida Paulista, da Praça Oswaldo Cruz até a Rua da Consolação, considerando ainda, a ocupação das ruas adjacentes e paralelas, além do Vão Livre do MASP. No decurso da manifestação, a Polícia Militar destaca o atendimento às seguintes ocorrências:

- 20 indivíduos de um grupo identificado como "carecas do subúrbio", foram conduzidos ao 2°DP, em razão de estarem portando dezenas de morteiros, gás pimenta, lanternas com dispositivo de choque elétrico e "soco inglês".

- 4 pessoas detidas e encaminhadas ao 78° DP, sendo 1 mulher por furto de celular, outra por ato obsceno, um adulto por soltura de fogos de artifício no meio da multidão e, por último, um detido por prática de roubo.

Panelaços tomam conta de Brasília.

Posted: 15 Mar 2015 03:47 PM PDT

Enquanto Debi e Lóide, respectivamente os ministros petistas Cardozo e Rossetto davam uma coletiva imbecil sobre as manifestações, Brasília - e dizem que todo o Brasil - foi tomada por panelaços... Este é na Asa Norte.

Aécio não dá escada pro PT.

Posted: 15 Mar 2015 01:04 PM PDT

Imaginem o que o PT, que está sem discurso, estaria dizendo se Aécio Neves tivesse ido às ruas para ser ovacionado pela multidão. Terceiro turno! Golpe! Parabéns, Aécio, por deixar que o povo tenha o comando. E por deixar o PT sem ter o que mentir.

Show do milhão!

Posted: 15 Mar 2015 11:46 AM PDT

Precisa dizer mais?

Um tuíte vale mais do que mil palavras.

Posted: 15 Mar 2015 11:10 AM PDT

Precisa dizer mais?

Em Joinville...

Posted: 15 Mar 2015 11:01 AM PDT

Uma imagem vale mais do que mil palavras.

Fora, Dilma! Fora, Dilma!

Posted: 15 Mar 2015 09:57 AM PDT


Cerca de 20 mil pessoas lotaram o centro de Belo Horizonte. Vídeo by @Crivellari_MG
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